Nas aulas de história ouvimos muito sobre Napoleão I, suas batalhas, suas conquista e suas derrotas. Ouvimos também sobre Napoleão III, sobrinho do imperador, que governou a França entre 1848 e 1852 como Presidente e de 1852 e 1870 como Imperador, e que junto ao Barão Haussmann promoveu a total reorganização urbanística de Paris. Mas, e sobre Napoleão II, o único filho legítimo de Napoleão I, herdeiro natural do trono francês? Por que não se fala dele? Neste artigo, descrevo de forma resumida, sua breve história e o motivo pelo qual ele nunca chegou a ser um grande militar como seu pai e muito menos a pessoa que levaria adiante o nome Bonaparte na historia. Acompanhe:
Napoleão Francisco Carlos José Bonaparte nasceu em Paris em 20 de março de 1811 no extinto Palácio das Tulherias e foi batizado na Catedral de Notre Dame em evento de muita pompa. Foi de imediato, declarado Rei de Roma por seu pai Napoleão I. Foi também nomeado Imperador da França, em 1815 – aos 4 anos de idade (por apenas duas semanas), no fim do governo de “Cem Dias”, na tentativa frustrada de Napoleão em retornar ao poder depois da fuga do exílio na ilha de Elba.
Depois da queda definitiva de Napoleão, o filho não mais veria o pai e ficaria sob a guarda da mãe, a Imperatriz Maria Luísa da Áustria, que retornara ao seu país de origem.
A esposa de Napoleão I, Imperatriz Maria Luísa da Áustria, era irmã de D. Maria Leopoldina de Áustria, que se casaria com D. Pedro I/IV imperador do Brasil e rei de Portugal. Portanto, Napoleão I e D. Pedro I eram concunhados.
Em 1818, aos sete anos, recebe de seu avô, Francesco I, Imperador da Áustria, o título de Duque de Reichstadt. Este título tinha a intenção de “apagar” sua identidade e assim distanciá-lo de sua vocação ao trono imperial francês.
Seu avô o protege e ao mesmo tempo o mantém fora da política. Uma das instruções dadas pelo imperador, era de nunca falar de seu pai diante do neto. No entanto, o pequeno Napoleão, desde muito jovem, desperta o interesse pela leitura e assim, rapidamente se apaixona pela história. Desta forma, ele redescobre a fascinante vida de seu pai nos livros da Biblioteca Imperial de Viena.
Ele começa a reaprender o idioma francês e será apoiado durante toda sua vida pela princesa Sophie da Baviera, que foi uma fervorosa bonapartista, como a grande maioria dos bávaros.
O Duque de Reichstadt decide se tornar um militar, assim como seu pai e desta forma, se alista no exército. Sua mãe, Marie Louise da Áustria, entrega a ele, a espada utilizada por seu pai durante a campanha egípcia (1798 – 1801).
Infelizmente, ele não chegaria a ser um grande líder militar como seu pai, já que, no dia 22 de julho de 1832, Napoleão II morre, vítima de tuberculose, com apenas 21 anos de idade, na mesma sala do palácio imperial em Schönbrunn que seu pai havia ocupado depois das batalhas de Austerlitz e Wagram.
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Seus restos mortais foram depositados na cripta imperial austríaca da igreja dos Capuchinos em Viena, sendo que mais tarde, sob as ordens de Hitler, durante a ocupação nazista na França em 1940, suas cinzas foram finalmente depositadas no Hôtel des Invalides, em Paris.
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2 Comments
Bom dia Tom Pavesi.
Gostei da informação que você me deu. É um rolo mesmo, obrigado e um abraço
José Hygino
Mais um grande texto de pura informações interessantes! Uma outra curiosidade nesses casamentos de interesse, foi a segunda esposa de D. Pedro I, Amélia Augusta Eugênia Napoleona era filha de Eugênio Beauharnais, filho da primeira esposa de Napoleão I, Josefina, viúva de Alexandre de Beauharnais, guilhotinado na revolução francesa! Que rolo e um abraço!