A descoberta da Vênus de Milo

Uma das obras de arte mais intrigantes e visitadas do Museu do Louvre, a Vênus de Milo encanta pessoas de todo o mundo. A história da sua descoberta e aquisição pela França não é clara, e circularam muitas versões desde sua descoberta em 8 de abril de 1820. Contamos aqui neste artigo, um resumo para você que nos acompanha:

Segundo uma das versões, a escultura, de 2,02 m de altura, datada do século II a.C. foi encontrada enterrada, pelo camponês Yorgos Kentrotas, perto da cidade antiga da ilha de Milo, na Grécia, então parte do Império Otomano. Kentrotas estava extraindo pedras para construir um muro em torno de sua propriedade. Por acaso, um cadete naval francês, Olivier Voutier, estava com ele. Aficcionado pela arqueologia, Voutier incentivou Kentrotas a continuar a cavar, conforme deixou registrado:


“Um camponês estava retirando pedras das ruínas de uma capela soterrada. Vendo-o parar e olhar para o fundo do buraco, fui até ele. Havia desenterrado a parte superior de uma estátua em muito boas condições. Ofereci-lhe pagamento para que continuasse a escavação. E, de fato, logo ele encontrou a parte inferior, mas ela não encaixava na outra. Depois de buscar com mais cuidado, ele encontrou a peça central”.

Resumindo a história, em dezembro do mesmo ano a estátua, adquirida pela França, chegou a Paris e um ano após sua descoberta, em 1821, a Vênus de Milo chegou ao Museu do Louvre. Os responsáveis queriam restaurá-la por completo, colocando o pé e o nariz ausentes, além de seus braços. Após uma longa polêmica, decidiu-se pela não restauração, já que podiam cometer um erro quanto ao posicionamento dos mesmos.

Como seria a escultura em sua forma original – Representação em 3D.

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Curiosidades

  • A Vênus de Milo é uma das obras mais valiosas do mundo.
  • Existem milhares de reproduções da estátua ao redor do mundo.
  • O acabamento da escultura é mais aperfeiçoado na parte da frente do que atrás.
  • O nome Vênus vem da mitologia romana e sua correspondente na Grécia é Afrodite.
  • Alguns acreditam que a imagem representa a deusa do Amor, outros dizem que é Anfitrite, esposa de Poseidon, a quem os gregos prestavam culto na ilha de Milo.
  • Nos EUA, em 1916, as universidades de Wellesley e Swarthmore promoveram um concurso para identificar entre suas alunas, a sósia da Vênus de Milo.
  • Atualmente, os gregos pedem aos franceses o retorno da estátua ao país de origem.

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Meu nome é Rogerio Moreira, além de jornalista, sou publicitário e estudei em instituições como PUCC, Unicamp e FGV. Apaixonado por história, acredito que o estudo de nosso passado nos ajuda a entender como nos tornamos o que somos hoje. Nesse blog, busco reunir e compartilhar curiosidades e histórias incomuns sobre Paris e a cultura francesa. Dessa forma pretendo mostrar o lado quase que desconhecido da cidade, fora dos roteiros turísticos tradicionais. Vamos comigo nessa viagem?

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