Já reparou no charme das luminárias de Paris? Conheça sua origem.

Definitivamente, Paris é uma cidade para ser descoberta caminhando à pé. Uma das coisas mais encantadoras são as suas charmosas luminárias, detalhes que contribuem para embelezar ainda mais a Cidade Luz, mesmo durante o dia.

Em 1318, Felipe V mandou colocar uma vela em uma luminária de madeira no portão do pátio do Chatelet, para afastar os criminosos durante a noite.

Entre 1524 e 1558, os moradores eram obrigados a colocar, por conta própria, tochas nas suas janelas.

Em 1697 a iluminação pública passou a ser responsabilidade Real e em 1729 existiam 5.772 lanternas nas ruas de Paris.

Em 1776 lamparinas de óleo foram colocadas pela cidade, a cada 50 metros.

Em 1791 foi inventada a lamparina à gás. Em 1829 essa iluminação começou a substituir a iluminação a óleo e foi instalada na Place du Carroussel, na Rue Rivoli, Place Vendome, Place d’Odeon e no Palais Royal.

A primeira lâmpada incandescente apareceu em 1879, mas de forma não muito satisfatória. No início do século XX, esse tipo de iluminação foi aperfeiçoado e começou a competir com a iluminação a gás.

Entre 1910 e 1940 foi feito um grande trabalho para a substituição da iluminação a gás pela elétrica em toda a França. As últimas luminárias à gás foram substituídas na década de 60.

Em 1930 apareceu a primeira lâmpada incandescente e em 1932, a lâmpada de vapor de sódio.

Nos dias de hoje, a iluminação pública começa a funcionar no momento do por-do-sol, através de dois sistemas: um relógio e de algumas luminárias detectoras de luminosidade.

Hoje, Paris possui 59.700 candelabros e 29.800 consoles nos edifícios (luminárias fixadas nos imóveis). Nos boulevards periféricos, possui 2.200 candelabros. São 304 construções iluminadas (monumentos, hotéis, igrejas, estátuas, fontes e pontes).

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