O Père-Lachaise é o cemitério das celebridades é conhecido mundialmente por ter pessoas famosas enterradas. Lá estão Edith Piaf, Jim Morrison, Maria Callas, Alan Kardec, Gertrude Stein dentre inúmeros outros. Cada um deles renderia um belo post aqui em nossa página.
Hoje vamos falar da lenda da estátua de Victor Noir (cujo verdadeiro nome era Yvan Salmon), jornalista assassinado em 1870, aos 22 anos e enterrado no cemitério de Neuilly e transferido em 1876 para o Père-Lachaise.
O fato causou grande comoção popular na época, já que Noir era jovem e um brilhante jornalista político em ascensão e além de tudo, iria se casar no dia seguinte à sua morte. O assassino foi o sobrinho do imperador Napoleão, o Príncipe Pierre Bonaparte.
Repousa sobre o seu túmulo uma estátua de bronze, obra de Jules Dalou. Nela, Noir aparece com a boca entreaberta, os braços caídos ao lado do corpo, e um volume generosamente grande sob as calças.
Esse “detalhe” é a origem da lenda que, a partir dos anos 1970, segundo a imprensa francesa, transformou a estátua em objeto de culto fetichista: mulheres que desejam ter um filho visitam o túmulo para se esfregar na parte mais chamativa da estátua ou na ponta de suas botas.
Junto à estátua já foram encontradas flores e sapatinhos de bebê, em sinal de gratidão. Mas visitantes do cemitério se queixaram e, por decisão da Prefeitura, a estátua de Noir está agora fora do alcance popular, protegida por um cercado.