Dica de leitura E foram todos para Paris – Sérgio Augusto

Nos passos da cidade-luz dos anos 20.

Muito mais que um simples roteiro de viagem, este livro nos leva de volta à cidade-luz dos anos 1920 onde a cultura, a arte, a arquitetura e a liberdade eram o cenário de artistas que moravam na capital francesa e mais tarde se tornaram grandes nomes da história, como Ernest Hemingway, Picasso, Zelda e Scott Fitzgerald, Kiki e Josephine Baker.

‘’Se você teve a sorte de viver em Paris, quando jovem, sua presença irá acompanhá-lo pelo resto da vida, onde quer que você esteja, porque Paris é uma festa móvel’’, escreveu Ernest Hemingway, em carta a um amigo, em 1950.

O livro retrata com nostalgia um passado onde a festa parecia não ter fim. “A Paris de Hemingway & cia. — mais conhecida como a Paris da Geração Perdida — ganha qualquer concorrência, sem desdouro da Paris do imediato pós-guerra, também formidável (muito jazz, existencialismo, caves esfumaçadas, cinemas de arte), e com uma vantagem nada negligenciável sobre as anteriores: penicilina em qualquer farmácia”, escreve o autor.

O autor levantou endereços, montou mapas e itinerários, e saiu em busca de um tempo perdido, com sua inseparável Canon analógica e um caderno de notas. A reportagem original, publicada em 18 de janeiro de 1990 nas páginas de Turismo do jornal Folha de S. Paulo, se entitulava “A geração perdida ainda está em Paris” e tornou-se um guia de viagem sui generis para aqueles que vão à capital francesa para muito mais do que comer, beber, fazer compras e subir na torre Eiffel.

Paris Sempre Paris
Paris Sempre Paris
Meu nome é Rogerio Moreira, além de jornalista, sou publicitário e estudei em instituições como PUCC, Unicamp e FGV. Apaixonado por história, acredito que o estudo de nosso passado nos ajuda a entender como nos tornamos o que somos hoje. Nesse blog, busco reunir e compartilhar curiosidades e histórias incomuns sobre Paris e a cultura francesa. Dessa forma pretendo mostrar o lado quase que desconhecido da cidade, fora dos roteiros turísticos tradicionais. Vamos comigo nessa viagem?

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