Quatro motivos para amar o Museu d’Orsay

A frase “um museu em Paris” quase sempre faz referência ao Louvre. É natural pensar assim, afinal ele possui uma das coleções mais importantes do mundo e habita o imaginário das pessoas com a sua internacional fama. Mas o meu museu preferido em Paris é sem dúvida o d’Orsay e tenho quatro bons motivos para isso.

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Motivo número 1: o prédio onde o museu está instalado é lindo! Geralmente as instalações dos museus são sisudas, sóbrias e às vezes até monótonas. Mas o d’Orsay ocupa uma antiga estação ferroviária inaugurada em 1898, perdeu a utilidade ao longo dos anos, chegou a ser um centro dos Correios durante a Segunda Guerra Mundial, até ser desativada em 1973. No final da década de 70 o governo francês decidiu transformar o espaço em um museu, sendo inaugurado em 1986.

Além da belíssima fachada, a arquitetura do prédio possibilita a entrada abundante de luz natural e um amplo espaço interno. Eu diria que o d’Orsay se parece mais com uma galeria de arte!

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Motivo número 2: as galerias dedicadas a Van Gogh e aos Impressionistas. Na minha opinião, se houvesse uma galeria com obras de Caravaggio, a combinação seria perfeita por agrupar todos os meus artistas preferidos!

A coleção de Van Gogh não é tão extensa quanto a do museu dedicado ao artista holandês em Amsterdam. Mas algumas obras importantes estão presentes, como uma das versões do Retrato do Doutor Gachet e vários autoretratos.

Mas a galeria dos Impressionistas é, sem medo de ser redundante, impressionante! A coleção possui obras de Manet, o pai do movimento impressionista, Monet, o mestre do impressionismo, além de outros artistas que participaram do movimento, como Cézanne e Degas.

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Motivo número 3: o d’Orsay é um museu sem multidões. Esqueça as filas gigantescas, gente se empurrando para ver as obras ou se comportando como se estivesse em um parque de diversões. É possível caminhar com tranquilidade pelos corredores e galerias, ficar admirando as obras favoritas tranquilamente e até perder a noção do tempo! E a dica pra fechar a visita com chave de ouro é uma passadinha no Café Campana, situado atrás de um dos imensos relógios do prédio, e que tem um vista linda de Paris.

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Motivo número 4: A partir deste ano (2015), as fotos são permitidas no museu (sem flash).

Então prepare a máquina fotográfica e aproveite ao máximo.

#ParisSempreParis

Paris Sempre Paris
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Meu nome é Rogerio Moreira, além de jornalista, sou publicitário e estudei em instituições como PUCC, Unicamp e FGV. Apaixonado por história, acredito que o estudo de nosso passado nos ajuda a entender como nos tornamos o que somos hoje. Nesse blog, busco reunir e compartilhar curiosidades e histórias incomuns sobre Paris e a cultura francesa. Dessa forma pretendo mostrar o lado quase que desconhecido da cidade, fora dos roteiros turísticos tradicionais. Vamos comigo nessa viagem?

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