Um passeio pelo roteiro do filme “Código Da Vinci” em Paris

Se você já foi mais de uma vez para Paris e quer fugir dos roteiros “comuns” (se é que podemos dizer isso de uma cidade como Paris), uma boa dica é fazer passeios baseados nos diversos filmes que se passam na cidade. Hoje vou comentar aqui um mini-roteiro que eu mesmo já fiz. O mais interessante é que você poderá estudar com mais calma cada uma das locações do filme e entender os detalhes que inspiraram o autor. Preparado? Vamos lá!

O Hotel Ritz de Paris, na Place Vendôme

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A Place Vendôme é conhecida por suas famosas (e caras) boutiques e hotéis de luxo, como o Ritz. Muitos designers famosos tiveram seus salões nesta praça, como Coco Chanel, que viveu la. Também foi onde Chopin viveu.

No Código Da Vinci, Robert Langdon se hospedou no Ritz, descobrindo as paredes decoradas com afrescos, ricamente decoradas na Renascença e cadeiras Luís XVI em madeira dourada. Não da pra ver por dentro, a não ser que você queira ficar hospedado lá (risos).

Infelizmente os preços não são muito amigáveis, o quarto menor custa mais de 600 Euros a diária.

Mas de qualquer forma a Place Vendome é um ponto turístico que vale a pena ver em Paris. É legal começar o roteiro por lá mesmo.

Endereço
Place Vendome 15 – 75001 Paris

A Grande Pirâmide do Louvre

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O “Código Da Vinci” fala que a pirâmide do Louvre contém exatamente 666 peças de vidro – para o deleite dos amantes de mistérios, um número que dá o que pensar.

Atenção: há controvérsias:

Depois da publicação do livro, os vidros da piramide já foram contados diversas vezes, e foram encontrados outros números: O número mais citado é 698. Outro número muito citado também é o 789, que seria uma homenagem à Revolução Francesa de 1789. Enfim… difícil saber ao certo o número exato de peças….

Local:
Carrousel du Louvre – 75001 Paris

A Grande Galeria do Louvre

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No “Código Da Vinci” O crime logo no início da trama se desenrola na Grande Galeria do Louvre, Jacques Saunière é encontrado morto perto da Mona Lisa, de Leonardo da Vinci.

A descrição da cena do crime no livro é realmente próximo da realidade neste caso.

Endereço:
Louvre 75001 Paris

O famoso quadro de Caravaggio “A Morte da Virgem”

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No “Código Da Vinci” Para escapar de seu agressor, Jacques Saunière aciona o sistema de alarme. “O homem de 76 anos, agarrou com ambas as mãos a primeira imagem que apareceu à sua direita, um Caravaggio…”A pintura tem na verdade quase quatro metros de altura, difícil de levantar por um senhor de 76 anos! Bom, mesmo assim vale a pena ver!

Endereço:
Museu do Louvre, a Galeria Principal, 75001 Paris

A Mona Lisa

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No “Código Da Vinci” a “Sala das Estátuas” foi um dos poucos “becos sem saída” do Museu do Louvre, a única sala que se abria para o centro da Grande Galeria.”

De fato, a ala Denon estava sendo reformado quando Dan Brown escreveu O Código Da Vinci. A Mona Lisa foi movida e, em seguida, exibida na Salle des Etats, que não é um beco sem saída e tem duas portas de frente para a Grande Galeria, a terceira se abre para o terraço Denon.

Endereço:
Museu do Louvre, Salle des Etats, 75001 Paris

A Igreja de Saint-Sulpice

Claro que fui lá conferir os símbolos que aparecem no livo e no filme... Claro que fui lá conferir os símbolos que aparecem no livro e no filme…

No “Código Da Vinci” O assassino foi para Saint-Sulpice para encontrar a chave escondida na igreja. Um monumento construído sobre as ruínas de um antigo templo dedicado à deusa Ísis.

O vaticano nega que a igreja de Saint-Sulpice seja um vestígio de um templo pagão da antiguidade. A fundação da igreja data do século XII e da primeira pedra do atual edifício foi lançada em 1646. De qualquer forma, estão la o relógio de sol em estilo romano e o lugar foi, sem dúvida, ponto de encontro de muitas ordens secretas, como a Irmandade de Sião. Esta é a segunda igreja mais importante de Paris, depois da Catedral de Notre Dame. Vale a pena colocar no seu roteiro! Fica pertinho do Jardins de Luxembourg.

Endereço:
2 rue Palatine 75006 Paris

Este roteiro pode ser feito em uma manhã, deixando o resto da tarde livre para outros passeios.

Fontes de pesquisa: Wikipedia / Google Search / Blog artdeviv.com

Paris Sempre Paris
Paris Sempre Paris
Meu nome é Rogerio Moreira, além de jornalista, sou publicitário e estudei em instituições como PUCC, Unicamp e FGV. Apaixonado por história, acredito que o estudo de nosso passado nos ajuda a entender como nos tornamos o que somos hoje. Nesse blog, busco reunir e compartilhar curiosidades e histórias incomuns sobre Paris e a cultura francesa. Dessa forma pretendo mostrar o lado quase que desconhecido da cidade, fora dos roteiros turísticos tradicionais. Vamos comigo nessa viagem?

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